Não quero fazer alarde nem fama
Quero ter prazer
E quem me ver
Gostar de verdade
Não só por ser arte
Não quero fazer propaganda
Ou mostrar-me em fotos
Circular nesse círculo em que não me encaixo
Prefiro a margem dos que estão por baixo
Sou a do rodapé
A pequena que fica nas entrelinhas
Povoada em sonhos
Fascinada com as nuvens lá de cima
Quero compartilhar, mesclar
E me encontrar no que gosto
Não só sobreviver
Quero ser a fumaça do mágico
Que aparece sem ser vista
Mas que brilha no fundo
Não quero os holofotes
Mas sim o luar à noite
E o sol que me alimente
Não quero ter um intelecto-demente
Que me convença de ser rei
Quero descer do palco, ser plebeu
E banhar-me no vinho e na dança
Que hoje eu seja o que um dia sonhei
E que no final não me peçam para acordar!
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Dois
Meditar, ampliar
Ser, estar
Ser mais, doar
Dar, receber
Trocar
Ser um e outro
O outro em si
Deixar de ser-se
Sentir, refletir
Refletir-se nela
Reflexo dele
Ser dois
Ser um
Andrógino sendo dois
Dentro de si
Ser além
Relaxar...
Expirar, aspirar
Sentir estar
Sê cada um
Sê um... não.
Sê vocês!
Ser, estar
Ser mais, doar
Dar, receber
Trocar
Ser um e outro
O outro em si
Deixar de ser-se
Sentir, refletir
Refletir-se nela
Reflexo dele
Ser dois
Ser um
Andrógino sendo dois
Dentro de si
Ser além
Relaxar...
Expirar, aspirar
Sentir estar
Sê cada um
Sê um... não.
Sê vocês!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Saber
vou sendo o que não sei
sei o que não sou
mas o que quero ser
deixei se perder em sonho
e fui feliz lá
mas quando acordo
já não lembro do agora
e peso no presente
em que me dispenso das horas
a figurar o que deveria ser
e daí?
não sei,
descobri hoje o nada em mim.
sei o que não sou
mas o que quero ser
deixei se perder em sonho
e fui feliz lá
mas quando acordo
já não lembro do agora
e peso no presente
em que me dispenso das horas
a figurar o que deveria ser
e daí?
não sei,
descobri hoje o nada em mim.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Duas
Partida em mim
Em duas metades
Em dois princípios
Um sólido, por ter sido o que não desejei
A lamentar o que não fui
A remediar meus desejos de ser
Outro fluido
Se regenerando como pode
Administrando o tempo que tem
Contorcendo-se entre as obrigações da vida que possui
E as tentativas de viver o que ainda pode ser
O que vale nesse tempo em que aqui estou?
Fazer o que me dá na cabeça,
Pesar o meu pensar...
Agir ambientalmente ou somente para mim, nesse instante em que existo...
Mas não vivo só, dei passagem a uma vida que hoje depende de mim
E eu dependo de outros, e outras coisas que não me pertencem
E a que pertenço? A mim? Ao outro? Ao mundo?
Venho conflituosa caminhar sob as árvores e relembrar o que sou
O tempo não passa tão rápido
Eu que o vejo assim, e a vida torna-se lenta então
É só percebê-la da forma que convir que será o que se deseja
Então, o que desejas?
20/06/08
Em duas metades
Em dois princípios
Um sólido, por ter sido o que não desejei
A lamentar o que não fui
A remediar meus desejos de ser
Outro fluido
Se regenerando como pode
Administrando o tempo que tem
Contorcendo-se entre as obrigações da vida que possui
E as tentativas de viver o que ainda pode ser
O que vale nesse tempo em que aqui estou?
Fazer o que me dá na cabeça,
Pesar o meu pensar...
Agir ambientalmente ou somente para mim, nesse instante em que existo...
Mas não vivo só, dei passagem a uma vida que hoje depende de mim
E eu dependo de outros, e outras coisas que não me pertencem
E a que pertenço? A mim? Ao outro? Ao mundo?
Venho conflituosa caminhar sob as árvores e relembrar o que sou
O tempo não passa tão rápido
Eu que o vejo assim, e a vida torna-se lenta então
É só percebê-la da forma que convir que será o que se deseja
Então, o que desejas?
20/06/08
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Rê - in
Ai a razão...
histeria de meus olhos...
Meus pensamentos...
mãos do vento...
E você...
uma borboleta que não entendo...
uma historia fantástica que ainda não aconteceu
que foge à razão e trai meus sentidos
que dissipa o que acredito e faz-me incompreender-te
Grande sereia da lua
que sobre sua fria superfície nada
como se nada existisse nesse nosso planeta verde
Nada... é o que nem sempre entendo,
mas vejo uma luz que me deixa ao menos... curiosa!
histeria de meus olhos...
Meus pensamentos...
mãos do vento...
E você...
uma borboleta que não entendo...
uma historia fantástica que ainda não aconteceu
que foge à razão e trai meus sentidos
que dissipa o que acredito e faz-me incompreender-te
Grande sereia da lua
que sobre sua fria superfície nada
como se nada existisse nesse nosso planeta verde
Nada... é o que nem sempre entendo,
mas vejo uma luz que me deixa ao menos... curiosa!
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