Ao negro que me invade e faz do chão o seu terreiro
Deixando sua música e dança em meu corpo
Falando simples, sendo forte em seu conselho
Ao índio que rompe pelas matas
E chega em minha alma
Fazendo-a seu abrigo, colhendo seu alimento e firmando mais
À criança que me ensina a brincar e relembra o que tenho
Todos os dias em minha boca mas esqueço:
As doces palavras
Ao povo que vem de lugares que nessa vida não conheci
Mas que carrego dentro do meu coração -
Que enlaça nos campos
Que balança no mar
Que encanta na rua
Às luzes que ainda não sabemos seus nomes
Mas que nos motivam a sermos melhores e nos guiam nesse caminho de fé
17/10/11